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22/05/2025 - In Memoriam

Padre Agostinho Michellotti (1906-1989)

Faleceu no dia 22 de maio de 1989, na Casa de Retiros. Tinha 83 anos de vida e mais 54 de sacerdócio. Deixou em suas memórias um resumo histórico de sua família e de si próprio. Narrou ele que seus avós vieram da Itália, da província de Trento, em 1877. Foram: Felice Michelotti e Amália Bortolotti, com os filhos: Barberina, Vital, Hipólito (Ir. Catarina), Joana (Ir. Paulina) e Anunciata (Ir. Regina). Foram morar em Bento Gonçalves. Os outros filhos nascidos no Brasil foram: Simão (Ir. Palotino), Feliciano (pai de Agostinho) e Preciosa.

Podemos afirmar que esta família era profundamente religiosa, cujo fruto se prova pelos quatro filhos que se consagraram à Vida Religiosa: três Irmãs do I. C. de Maria e um Irmão palotino. Este foi um grande benemérito em nossa Província. O povo tinha em tão grande estima o religioso, “Fra Simone”, que, quando um jovem consagrava sua vida como irmão junto aos palotinos, dizia: “El se gá fatto Simonin” (tornou-se um Ir. Simão). Tal era o conceito do Ir. Simão!

O padre Agostinho tentou explicar que a mudança de Bento Gonçalves para Polêsine, talvez fora por influência da Ir. Hipólita que viera para Vale Vêneto, em 1892, quando foi fundado o Colégio N. Sra. de Lourdes, o primeiro da região italiana. A mudança aconteceu alguns anos após. A localidade tomou tal nome por influência de Luiz Rosso que de Vale Vêneto, se mudou para lá. “Vinde para cá – dizia ele – que este é um verdadeiro Polêsine, igual ao da Itália”. De fato, na planura do rio Pó situa-se o Polêsine, onde ficam as melhores terras do Norte da Itália. E assim o nome “pegou” e ficou.

O tio do padre Agostinho, Simão, entrou no Seminário de Vale Vêneto em maio de 1894. Ele começou o Noviciado regular, a 25 de março de 1895, sob a direção do padre Wimmer. Antes de falar da vocação de Agostinho, convém relatar um fato por este registrado em suas memorias. O pai dele, Feliciano, teria também seguido o exemplo de seu irmão, se não tivesse acontecido o seguinte. Nas férias de 1898, quando os seminaristas de Tristeza vieram passar as férias em Vale Vêneto e Núcleo Norte (Ivorá), junto com o Mestre de Noviços, Pe. Frederico Schwinn, o Irmão Simão não pôde vir. Seu pai não gostou, porque muito desejava rever seu filho. Em sinal de protesto, disse: “O Feliciano, embora já tenha as roupas prontas, não irá para o Seminário”. E assim aconteceu. Continuou a ajudar o pai e mais tarde casou com Inês Mother (09.11.1904). Se não fosse assim, não teria existido o padre Agostinho e nem suas duas Irmás Religiosas, Lea e Mônica. Caminhos da Providência?!

A moradia dos Michelotti ficava à esquerda da estrada que vai de Ribeirão a Polêsine. Ali Agostinho viu a luz do dia a 19 de abril de 1906, primogênito entre 11 irmãos. Quando tinha a idade de berço seus pais conseguiram que uma menina viesse para cuidar dele. Foi Vitória Pozzer, irmã do padre Alfredo Pozzer. Com essa aconteceu um fato triste. Certo dia, Feliciano e seu irmão Severino estavam na roça, serrando uma tora de madeira que tinha uma ponta soerguida do chão. Com os olhos fitos no trabalho, nem notaram a presença de outra pessoa ali por perto. Ao levantar depois a tora cortada, viram a menina Vitória estendida, sem vida, sob o lenho. Ficaram estarrecidos perante o fato! Como teria chegado lá sem ser notada? Não souberam. Pe. Agostinho contou isto no dia em que celebrou seu jubileu, no fim da Assembleia Provincial, em 1985. Foi a primeira vez que tornou público o triste acontecido e fê-lo com muita emoção.

A mudança aconteceu quando ele tinha 4 anos. Agostinho deixou em suas memórias fatos e impressões interessantes de sua infância; como labutou ao lado do pai para o pão de cada dia. Foi admirador da natureza, dos pássaros e das flores. A vida cristã e a frequência à Igreja e à missa sempre foi uma característica da sua família.

Sua vocação foi nascendo sob a influência de seu tio, Ir. Simão. A figura do padre João Iop, Pároco de Vale Vêneto, também o animou. Fez a primeira comunhão com o padre Isidoro Kepler. Este foi muito severo e exigente quanto à vida cristã. Insistia demasiadamente sobre o pecado, – escreveu o Pe. Agostinho.

Depois da 1ª Eucaristia começou a sentir escrúpulos de tanto ouvir falar em pecado; sofreu angústias durante mais de nove anos; tudo lhe parecia pecado grave… Por cúmulo, lhe aconteceu de tocar a sagrada hóstia e isto, segundo sua consciência, devia ser um pecado monstruoso… Foi inaudito o que sofreu anteriormente… guardando no seu coração todo drama e nunca o manifestou aos seus pais. Começou a ter pavor da confissão, embora suas dúvidas e tormentos nem fossem pecados veniais! E escreveu: “Só Deus sabe quanto tenho sofrido. Quem me lê, achará estranho que uma criança de dez anos (quando fez a 1ª comunhão), possa sofrer tanto interiormente! Não obstante todas estas misérias e, talvez por isso mesmo, Deus misericordioso me chamou ao sacerdócio! Não sei o que me teria acontecido, se tivesse ficado no mundo”.

No Seminário, sob a direção de bons mestres da vida espiritual, foi recobrando a paz e a tranquilidade de espírito. Narrou ainda as dificuldades e a pobreza da família…os gafanhotos, a seca…as enchentes e outros contratempos daqueles tempos difíceis. Ainda assim, aquela família esteve sob a proteção da divina Providência.

Outra coisa que o fazia pensar sobre sua vida foi a respeito da vocação. Serei agricultor? Ferreiro? Marceneiro? Ou pedreiro? Excluiu a primeira, porque passou muito trabalho para ganhar o sustento da família. Um dia disse: “Está na hora de tomar uma decisão, que me traga mais sossego…”! “Só Deus sabe quanto esse moinho interior me tem triturado o cérebro”. A vocação sacerdotal acabará em mim a tortura do espírito? ”

A figura do bondoso e tranquilo padre João lop, desde que o conheceu, passou sempre a povoar sua imaginação! O tio, Ir. Simão, o tinha convidado diversas vezes. Um dia foi surgindo no mais profundo do seu ser uma força que derrubou no chão todos aqueles projetos que anteriormente povoavam sua mente. Estando a roçar, largou a foice na terra com tanta força que lhe pareceu ter virado o mundo de patas para o ar e, ao mesmo tempo, disse: “E…vou! foi como uma palavra mágica..” Pareceu-me ter nascido de novo, – confessou. Correu para casa e logo disse à mãe: “Mãe, eu quero ir para o seminário; quero ser padre”. Ela ficou surpresa pelo que poderia acontecer no futuro porque, naquele tempo, se um seminarista deixasse o seminário, era como se fosse excomungado. Mas Agostinho afirmou à mãe: “Eu vou e não volto, aconteça o que acontecer”. O pai ficou sabendo de sua resolução através da mulher.

É fácil imaginar o que se passou naquele lar até o dia em que Agostinho partiu para o seminário, dia 21 de agosto de 1921. Lá encontrou os colegas Benjamin Ragagnin, Ernesto Ferrari, Albino Rosso, Casemiro Marchiori que paravam na casa canônica, junto com o padre João Iop, Pe. Valentin Zancan e Irmão Simão, tio do novo vocacionado.

Frequentavam as aulas no pensionato São Luiz, onde ensinavam as Irmãs do I. C. de Maria. O grupo era pequeno. O Ir. Simão dizia-lhes: “Píccola brigata, vita beata” (comunidade pequena vida feliz). Este os levava diariamente ao Pensionato São Luiz e os buscava pontualmente ao meio dia. A Irmã nem precisava olhar o relógio quando era hora, porque o irmão era pontual.

Agostinho, quando estava ainda com seus pais, ousou fazer um palheiro; depois de tê-lo fumado, experimentou grande tontura. Na mesma hora fez quase um juramento e disse: “Nunca mais vou botar na boca esta porcaria”. Cumpriu a palavra até o fim da vida e, quando entrou para o seminário, prometeu: “Vou e não volto, aconteça o que acontecer”. “Voltar para trás, só se Deus me manifestar claramente que não é minha vocação”.

Escolheu quinta-feira da semana para rezar pela sua vocação e cumpriu-o até sua ordenação, fazendo esta curta oração: “Meu Deus, se esta não for minha vocação, dai-me luz para que eu veja claramente; ou, então, se previrdes que eu seja um mau sacerdote, fazei que eu morra antes de ser ordenado”.

Em 1922, Agostinho demandou São Leopoldo, onde fez o quarto preliminar e o ginásio e, em 1928, fez o 1° ano de Filosofia. Nas suas memórias registrou como era a vida no Seminário Central da Imaculada Conceição: o regime interno, os estudos, a disciplina rígida, os professores e o currículo em geral.

Em 1929, Agostinho fez o noviciado junto com Lourenço Ragagnin, Celestino Trevisan e Angelo Bisognin, sob a direção do mestre Rafaei lop. Lourenço vestiu como irmão e os outros, no ano seguinte, retornaram a São Leopoldo para o estudo da Filosofia. De 1932 a 1935 Agostinho cumpriu o estudo da Teologia. Sempre continuou a rezar pela sua perseverança na vocação até sua ordenação. Esta aconteceu no dia 16 de dezembro de 1934 na matriz de Vale Vêneto, conferida por Dom Antônio Reis. No domingo seguinte, celebrou sua primeira missa solene em Três Vendas. Podemos imaginar que alegria seus pais experimentaram, principalmente sua mãe, à qual prometera fidelidade na vocação sacerdotal!

Pe. Agostinho inaugurou seu ministério sacerdotal na catedral de Santa Maria, onde era pároco Pe. Caetano Pagliuca. Em outubro do mesmo ano – 1935, seguiu para Augusto Pestana (ex-Cadeado), como coadjutor do padre Burmann. Aí começara o seminário Santo Alberto.

O novo auxiliar, além da cura de almas, foi orientador espiritual dos jovens seminaristas (entre os quais estava eu também). Soube muito bem cativar todos pela sua bondade, espírito alegre e otimista; inventava brincadeiras e estórias para divertir.

Em 1936 esteve dois meses em Linha 19 (hoje Ajuricaba), durante a doença do padre Frederico Blass, retornando após para Augusto Pestana, onde permaneceu até agosto de 1937, quando teve que substituir o padre Casimiro Tronco na direção dos noviços de Vale Vêneto e assumir suas aulas.

No fim de 1937, foi destinado a dar atendimento ao povo de Polêsine e ao mesmo tempo preparar a casa e os locais do futuro noviciado. Ao ofertarem a casa para tal fim, as famílias apenas exigiam que os palotinos garantissem a presença dum professor para a educação de seus filhos. Mas a principal intenção do povo de Polêsine era a presença dum sacerdote no serviço religioso. O noviciado foi instalado no dia 2 de fevereiro de 1938. Desde então, os palotinos sempre deram assistência espiritual àquele bom povo e este provou seu reconhecimento ofertando, todos os anos, produtos da lavoura ou outra ajuda.

O primeiro grupo de noviços dirigidos pelo novo Mestre foram: Sebastião Lovato, Tulio Giacomini, Francisco Cassol, Darci Fernandes e Armando Brenner. No primeiro ano, o Mestre muito se empenhou na instalação do noviciado, água, luz, etc. Seu benemérito tio, Ir. Simão, lançou-se ao trabalho da chácara, surgida em meio de um banhado, mas se tornou com as avenidas e o pomar, o melhor cartão de visita de Polêsine. Merece mensão especial a gruta de N. Sra. de Lourdes, construída sob direção do mestre e a boa vontade dos noviços. Tal gruta gerou um movimento mariano em Polêsine. Os noviços, que estiveram sob sua orientação, são testemunhas de que o noviciado foi para a localidade um fermento de verdadeira e profunda vida cristã. Criou-se entre os padres, os noviços, e seminário maior, (depois) e o povo uma verdadeira comunidade, alimentada pela fé e pela vida litúrgica. O padre Agostinho escreveu em suas memórias que os fiéis se confessavam sempre antes da comunhão e, por isso, nos domingos e dias santos, era preciso estar na capela desde às 3:30h da manhã para ouvir confissões, horas a fio.

Entre os anos de 1938-1947, o padre Agostinho dirigiu 9 turmas de noviços. Foram ao todo 81 e, destes 51 chegaram ao sacerdócio, uma percentagem de mais de 70%, nunca superada. Quando, no mesmo noviciado, foi instalado o seminário maior, o padre Agostinho foi professor de oratória, grego e espiritualidade. Em 1945, o noviciado foi transferido para Augusto Pestana; o colégio Santo Alberto, desativado na época, renasceu e ganhou nova vida com a chegada dos noviços e do Mestre. O Ir. Simão também os acompanhou. O venerado Pe. Francisco Burmann, construtor do colégio, recebeu-os com muita alegria e se sentiu muito feliz ao ver aquela casa revalorizada. No ano de 1946, não houve noviços e o padre Agostinho passou o ano como vigário de Augusto Pestana.

Em 1947 reiniciaram as atividades no Noviciado com 16 noviços. Em meados deste ano, o Pe. Agostinho foi eleito delegado para o VIII Capítulo Geral, durante o qual elegeram- no Secretário Geral. Exerceu tal profissão com grande competência até 1953. O Pe. Benjamin Ragagnin, que sucedeu, no governo de nossa Província, ao Pe. Rafael Iop, confessou que, enquanto o Pe. Agostinho esteve em Roma, foi seu braço direito e seu orientador no governo da mesma. Falam disso as 49 cartas dirigidas ao Pe. Benjamin, dando-Ihe segurança e orientando-o como Mestre, enriquecendo-o no conhecimento de Pallotti. Ainda, enquanto esteve em Roma, o Pe. Agostinho foi redator da revista da Sociedade “Acta Apostolatus Catholici”; foi compilador do catálogo geral, estando sempre em contato com todas as províncias e regiões dos palotinos no mundo. Outrossim, durante os seis anos, aproveitou, com permissão do superior geral Pe. Adalberto Turovoski, para copiar todos os documentos, escritos, cartas, referentes à nossa Província. Foi um trabalho árduo e persistente, escrito à máquina, desde 1885 a 1947, cronologicamente reunido em sete grossos volumes.

Foi um dos fundadores e colaborador assíduo da revista interna de nossa Província, “Informações Palotinas”, durante os seis anos em que esteve em Roma. Reuniu num grosso volume todas as questões havidas entre a Sociedade o Movimento Apostólico de Schönstatt. Em nosso arquivo estão mais de 20 volumes de coletâneas sobre os mais diversos assuntos, temas e outros escritos que ele chamou de “Flora Rerum”. Por ocasião da beatificação de Vicente Pallotti ou melhor na preparação desta, escreveu a vida do santo num estilo popular que teve muita boa aceitação entre o povo. Por ocasião da canonização escreveu outra biografia mais extensa e documentada.

No início de 1953, voltou para o Brasil. Até 1957 foi professor de latim, grego e inglês no seminário de Vale Vêneto. De 1958 a 1962 foi docente das mesmas disciplinas no curso clássico, em Polêsine. Depois passou a traba-Ihar na cura de almas em diversas paróquias: de 1963 a 1964 exerceu o cargo de vigário de Santo Augusto e, de 1965 a 1971, vigário cooperador de Humaitá.

Ele entendia bem a língua alemã, por isso nesta comunidade teve muita penetração entre os adultos que ainda falavam a língua alemã. Depois trabalhou outra vez em Augusto Pestana e fez meio ano de atualização. Após isto esteve dois anos (1974-75) junto ao Bispo Dom Paulo Moretto, em Cruz Alta, ajudando-o na secretaria. Quando este Bispo foi transferido para Caxias do Sul, Pe Agostinho foi a Dona Francisca e, posteriormente a Porto Alegre, na igreja de N. Sra. de Fátima. onde trabalhou como coadjutor até abril de 1977. Seus últimos trabalhos pastorais aconteceram no Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul, onde com muito zelo e dedicação aos doentes e pessoas que ali trabalhavam, testemunhou seus serviços e sua bondade; ajudou também aos padres da cidade quando solicitado. Durante o tempo de capelão nessa cidade, quis ser ele mesmo cozinheiro de sua alimentação, e manteve ao mesmo tempo, uma horta para fornecer a cozinha.

Certa vez o Pe. Agostinho confessou que desejaria morrer na brecha, isto é, no exercício de seu cargo. Antes, porém, de chegar a este momento, teve a graça de celebrar seu jubileu de 50 anos de seu sacerdócio, na matriz N. Sra. da Conceição, em Cachoeira do Sul. A celebração foi preparada por Monsenhor Breno Simonetti, que recebeu do Pe. Agostinho muita ajuda. Esta é uma das grandes alegrias dum fiel sacerdote na sua vocação. Idêntica celebração foi levada a efeito em Três Vendas, junto aos seus familiares e conterrâneos.

Foram 50 anos de serviço fiel à Igreja, ao Reino de Deus e à Sociedade. Foi uma pessoa que nunca se alterou perante o povo e no convívio com seus confrades; sempre foi uma pessoa tranquila, otimista, sorridente até sua doença! Antes lhe fora fácil conservar a calma, o sorriso, por isso sabia evitar as saídas bruscas e precipitadas; desarmava com facilidade os espíritos fechados e prevenidos.

Na vida espiritual primou pela fidelidade, piedade e foi rico de vida interior; soube levar a sério seu sacerdócio, exercendo o ministério condignamente. A renovação pós-Concílio o entusiasmou e o enriqueceu bastante.

Ele não morreu na brecha, como desejava, isto é, no exercício de seu ministério. No dia 29 de agosto de 1985, enquanto estava trabalhando na horta, caiu vítima duma isquemia cerebral, causada por distúrbios circulatórios. Isto não lhe permitiu continuar no cargo de capelão do Hospital de Caridade de Cachoeira do Sul. Sete dias depois, foi trazido à Casa de Retiros de Santa Maria. Em outubro do mesmo ano, sofreu uma cirurgia dum tumor. Esta intervenção o reanimou bastante e lhe permitiu levar adiante os últimos anos de vida, porém, não o livrou do declínio dos anos; sofreu o impacto de ver-se em tal estado. Mas o que fazer quando a natureza vai perdendo vigor? Foi um drama que o foi debilitando aos poucos; os confrades da Casa de Retiros compartilharam sua debilidade física até seu desenlace, ocorrido dia 22 de maio último. Neste mesmo dia, houve uma concelebração na capela grande da casa com a presença de mais de 30 concelebrantes. Às 14 horas, o acompanhamos a Vele Vêneto, onde houve outra concelebração, antes de seu sepultamento.

 

Por Pe. Claudino Magro, SAC